segunda-feira, 21 de novembro de 2011

INTEGRANTES QUE FIZERAM O TRABALHO.

João Augusto G. Carvalho e Rafael Augusto Dantas Mota


Preconceito e Sociologia. - (http://filosofia9c.blogspot.com/2011/11/preconceito-e-sociologia.html)


João Fiuza Alencastro.


Gabriel Lins e Gustavo Andrade.


Matheus de Oliveira Teles.


João Pedro Costa.


Henrique Gonçalves.


Julia Pinheiro.


Nicolas Meinen e Rafael Billafan.


Maria Luiza Serafim.


Frederico Pinheiro Dib.


Pedro Eugênio G. Carvalho e Gabriel Fecury.


Diogo Machado e Francisco Germano.


Pedro Tavares e Pedro Oliveira.


Julia Gratone e Laura Cunha.


Turma: 9º Ano "C".
Colégio: Galois.
Disciplina: Sociologia / Filosofia.
Professor: Eduardo Jobim.



O Holocausto.



Aproximadamente 7 milhões de pessoas foram mortas pelos nazistas durante o período do Holocausto, um massacre de milhões de homens e mulheres, crianças e idosos.
Em 1933, Adolf Hitler começava a estabelecer os primeiros passos do regime nazista, onde, atravéz de um enganoso título (Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães), implementava no país uma doutrina racista que estabelecia os arianos como pertencentes da dita "raça mestre", e, se não bastasse, estabelecia os judeus e seu povo como subumanos.Hitler tomou como base para seu partido ideias totalmente preconceituosas e racistas.
Por vestígios e provas encontradas não somente na Alemanha, país de orígem do nazismo, mas também na Polonia, indicam que a intenção de Hitler, após exterminar cada judeu existente no planeta, era de exterminar os negros, e futuramente, todos os latinos.
Durante os seis anos de guerra, foram assassinados pelos nazistas aproximadamente 6.000.000 de judeus – incluindo 1.500.000 crianças – , que representavam um terço do povo judeu naquela época. No entanto, essa decisão de aniquilar os judeus já era presente em um livro publicado anteriormente por Hitler.
Atualmente, mais de 50 anos depois, permancem no mundo grupos onde doutrinas neo-nazistas e anti-semitas não só existem, mas afirmam que o Holocausto sequer existiu.

(Texto feito por: Julia Gratone e Laura Cunha.)

Preconceitos do mundo moderno.



A humanidade caminha sempre ditando padrões e aqueles que não se identificam com eles são normalmente vítimas de preconceito. Este se manifesta de muitas formas, as mais comuns são em relação à raça, religião, opção sexual e condição social.

O preconceito parte sempre de um estereótipo, uma generalização superficial a partir de uma característica, está baseado na aparência e na empatia, ignora a dignidade. Além disso, não está embasado em um conhecimento ou experiência real, mas em uma ilusão, generalização ou crença sem fundamento.

O mais preocupante é que no momento em que vivemos os valores éticos, morais e sociais vêm sendo distorcidos, muitos comportamentos que trazem prejuízos e graves consequências são naturalmente aceitos, como determinar a capacidade de uma pessoa pela sua condição econômica ou não questionar uma injustiça praticada por alguém que possua status. 

Em contrapartida, é possível que alguns considerem preconceituoso não aceitar com naturalidade uma traição em um relacionamento, afirmando que "talvez ele (a) esteja insatisfeito, precisando se sentir feliz", como se isso pudesse justificar uma desonestidade ou mentira, apenas porque esse comportamento está dentro dos padrões aceitáveis.

Pensando sobre essa inversão de valores, gostaríamos de destacar algumas atitudes curiosas e comuns em nossa sociedade que passam despercebidas e agridem gravemente a dignidade humana. 

São alguns exemplos: afirmar que todas as pessoas provenientes de uma favela ou de determinados bairros são bandidos, excluir um colega de excelente caráter de um grupo porque ele não usa marcas caras, acreditar que uma pessoa com capacidade de aprender não seja inteligente por não se interessar pelas novas tecnologias, ter total convicção de que todas as pessoas que frequentam igrejas são alienadas, atribuir um salário menor a uma profissional do sexo feminino que substitui um homem.

É claro que todas as formas de preconceito ferem a dignidade humana, mas as "atuais" refletem que inconscientemente estamos criando espaço para a disseminação de comportamentos preconceituosos, e pior, acreditando que avançamos na superação deles. Enquanto a ciência avança na expansão do conhecimento, a humanidade ainda é regida por padrões sem nenhum fundamento.

O mais interessante é que ao observarmos quem os pratica, descobrimos que muitas vezes são pessoas consideradas "antenadas", que parecem atualizadas, ligadas aos modismos, sabem o que dizem e podem ser imitadas. 

Se desejamos uma sociedade mais justa e igualitária, temos que rever nossos valores, pois eles são determinantes de preconceitos.

Diante dessa realidade é importante pensar, entre o ter, o poder e o ser que são três grandes que valores orientam nossas escolhas, qual direciona a sociedade atual e qual deles guia a sua vida? 

A intolerância é responsável por muitas desavenças, guerras e atrocidades ocorridas na história da humanidade. Jesus Cristo foi vítima de preconceito. O preconceituoso é o intolerante, é aquele que exclui e não sabe se relacionar com o que considera diferente ou menos importante.

Acreditamos que a mudança só é possível através da educação. É necessário ensinar nossas crianças que elas são iguais a todos, nem piores ou melhores, por isso devem respeitar seus semelhantes.

Como afirmou Nelson Mandela: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e se podem aprender a odiar podem ser ensinadas a amar". 

Sabemos que as crianças aprendem a partir não só do que dizemos, mas das nossas atitudes. O que estamos ensinando para as novas gerações que condenamos? Com quem elas têm aprendido repudiar as pessoas?


(Texto feito por: Gabriel Lins e Gustavo Andrade.)

A Escravidão e o preconceito



A Escravidão:


A escravidão (denominada também escravismo, escravagismo e escravatura) é a prática social em que um ser humano tem direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Em algumas sociedades desde os tempos mais remotos os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme o sexo, a idade, a procedência e destino, pois os que iam para as minas de ouro valiam muito mais.



O Preconceito:


Preconceito é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. As principais formas são: preconceito racial, social e sexual. 

O preconceito racial é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos com características físicas hereditárias, determinados traços de caráter e inteligência e manifestações culturais superiores a outros pertencentes a etnias diferentes. O preconceito racial, ou racismo, é uma violação aos direitos humanos, visto que fora utilizado para justificar a escravidão, o domínio de alguns povos sobre outros e as atrocidades que ocorreram ao longo da história. 

Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “faltam” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro (estrangeiro) era o que "transgredia" toda a lei e costumes da época. Atualmente, um exemplo claro de discriminação e preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente. Outra forma de preconceito muito comum é o sexual, o qual é baseado na discriminação devido à orientação sexual de cada indivíduo. 

O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia. 



(Texto feito por: Pedro Tavares e Pedro Oliveira.)

Ku Klux Klan (KKK)


Ku Klux Klan (também conhecida como KKK) é o nome de várias organizações racistas dos Estados Unidos que apoiam a supremacia branca.


Foi fundada pelo general Nathan Bedford Forrest da cidade de PulaskiTennessee, em 1865 após o final da Guerra Civil Americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. O nome, cujo registro mais antigo é de 1867, parece derivar da palavra grega kuklos, que significa "círculo", "anel", e da palavra inglesa clan (clã) escrita com k. Em 1872 o grupo foi reconhecido como uma entidade terrorista e foi banida dos Estados Unidos.


A perda de respeitabilidade da Ku Klux Klan, unida a divisões internas, levou à degradação de seu público, apesar de a organização continuar a realizar expedições punitivas, desempenhando por exemplo o papel de supervisora de uma agremiação de patrões contra os sindicalistas, cuja cota estava em alta depois da crise de 1929.



Os crimes que a nova Ku-Klux-Klan até a sua recente proibição cometeu, sobretudo nos estados do Sul dos Estados Unidos, são tão variados e numerosos, tão cuidadosamente velados e tão intimamente amalgama dos com as singularidades da vida pública naqueles estados, que nunca seria possível abrangê-los a todos. A simples crônica ou mesmo pequena revista, como nós aqui tentamos oferecer, nunca seria capaz de exprimir como o que aconteceu foi caprichoso e horrível. O mundo teve conhecimento aqui e ali de um registro especialmente alusivo nos jornais, mas depressa ele caiu no esquecimento da consciência mundial, ainda que esta fatalidade passe à posteridade, pois que não houve nenhum dos grandes escritores estadunidenses que alguma vez deixasse passar em branco atuação tão vergonhosa.
Hoje, a Ku Klux Klan conta apenas com um efetivo de 3 mil homens em todos os antigos "estados confederados", apesar do baixo número de associados, muitos não associados apoiam a organização.

(Texto feito por: Diogo Machado.)


Xenofobismo e a Inquisição

Xenofobismo
A palavra xenofobia é comumente associada a aversão a outras raças e culturas. É também associada à fobia em relação a pessoas ou grupos diferentes, com os quais o indivíduo que apresenta a fobia habitualmente não entra em contato ou evita fazê-lo.
Atitudes xenofóbicas incluem desde o impedimento à imigração de estrangeiros ou de pessoas pertencentes a diferentes culturas e etnias, consideradas como ameaça, até a defesa do extermínio desses grupos.
O caso de xenofobia mais conhecido foi a inquisição em que a igreja cristã matou milhares de pessoas com culturas diferentes.



           INQUISIÇÃO
           Introdução 
A Inquisição foi criada na Idade Média (século XIII) e era dirigida pela Igreja Católica Romana. Ela era composta por tribunais que julgavam todos aqueles considerados uma ameaça às doutrinas desta instituição. Todos os suspeitos eram perseguidos e julgados, e aqueles que eram condenados, cumpriam as penas que podiam variar desde prisão temporária até a morte na fogueira, os “hereges” eram queimados em praça publica.
História e atuação 
Com o passar do tempo, a inquisição foi ganhando cada vez mais força e tomando conta de países europeus como: Portugal, França, Itália e Espanha. Contudo, na Inglaterra, não houve o firmamento destes tribunais. 
Muitos cientistas também foram perseguidos, censurados e até condenados por defenderem idéias contrárias à doutrina cristã. Um dos casos mais conhecidos foi do astrônomo italiano Galileu Galilei, que escapou por pouco da fogueira por afirmar que o planeta Terra girava ao redor do Sol. A mesma sorte não teve o cientista italiano Giordano Bruno que foi julgado e condenado a morte pelo tribunal.
As mulheres também sofreram nesta época e foram alvos constantes. Os inquisidores consideravam bruxaria todas as práticas que envolviam a cura através de chás ou remédios feitos de ervas ou outras substâncias. As "bruxas medievais" que nada mais eram do que conhecedoras do poder de cura das plantas também receberam um tratamento violento e cruel.
Este movimento se tornava cada vez mais poderoso, e este fato, atraía os interesses políticos. Durante o século XV, o rei e a rainha da Espanha se aproveitaram desta força para perseguirem os nobres e principalmente os judeus tirando tudo que pertencia à eles
Por fim, esta perseguição aos hereges e protestantes foi finalizada somente no início do século XIX. 

              Inquisição no Brasil 
No Brasil, os tribunais chegaram a ser instalados no período colonial, porém não apresentaram muita força como na Europa.
 Foram julgados, principalmente no Nordeste, alguns casos de heresias relacionadas ao comportamento dos brasileiros, além de perseguir alguns judeus que moravam no Brasil.
Também foram julgados e sentenciados muitos negros e indígenas nesses tribunais.
Curiosidade:
- Um dos inquisidores que mais castigou hereges no século XV foi o espanhol Tomás de Torquemada. Ele ficou conhecido como o "Grande Inquisidor" e atuou na perseguição e punição de muçulmanos e judeus convertidos que moravam na Espanha

(Texto feito por: Pedro Eugênio G. Carvalho e Gabriel Fecury)

Nazismo e Xenofobia

O que é racismo?
O racismo é a tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas que valorizam as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a matriz racial.
A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda ahistória da humanidade e ao complexo de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como inferiores aos europeus.


Filosofia
O racismo é um preconceito contra um “grupo racial”, geralmente diferente daquele a que pertence o sujeito, e, como tal, é uma atitude subjectiva gerada por uma sequência de mecanismos sociais.
Um grupo social dominante, seja em aspectos econômicos ou numéricos, sente a necessidade de se distanciar de outro grupo que, por razões históricas, possui tradições ou comportamentos diferentes. A partir daí, esse grupo dominante constrói um mito sobre o outro grupo, que pode ser relacionado à crença de superioridade ou de iniquidade.
Nesse contexto, a falta de análise crítica, a aceitação cega do mito gerado dentro do próprio grupo e a necessidade de continuar ligado ao seu próprio grupo levam à propagação do mito ao longo das gerações. O mito torna-se, a partir de então, parte do “status quo”, fator responsável pela difusão de valores morais como o "certo" e o "errado", o "aceito" e o "não-aceito", o "bom" e o "ruim", entre outros. Esses valores são aceitos sem uma análise onto-axiológica do seu fundamento, propagando-se por influência da coerção social e se sustentando pelo pensamento conformista de que "sempre foi assim".
Finalmente, o mecanismo subliminar da aceitação permite mascarar o prejuízo em que se baseia a discriminação, fornecendo bases axiológicas para a sustentação de um algo maior, de posturas mais radicais, como as atitudes violentas e mesmo criminosas contra membros do outro grupo.
Convém ressaltar que o racismo nem sempre ocorre de forma explícita. Além disso, existem casos em que a prática do racismo é sustentada pelo aval dos objetos de preconceito na medida em que também se satiriza racialmente e/ou consente a prática racista, de uma forma geral. Muitas vezes o racismo é consequência de uma educação familiar racista e discriminatória.


Formas de racismo
Século XIX - explicação "científica"
No século XIX houve uma tentativa científica para explicar a superioridade racial através da obra do conde de Gobineau, intitulada Essai sur l'inégalité des races humaines (Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas). Nesta obra o autor sustentou que da raça ariana nasceu a aristocracia que dominou a civilização europeia e cujos descendentes eram os senhores naturais das outras raças inferiores.
Genética
Embora existam classificações raciais propostas pelas mais diversas correntes científicas, pode-se dizer que a taxonomia referencia uma oscilação de cinco a duas centenas de raças humanasespalhadas pelo planeta, além de micro-raças regionais, locais ou geográficas que ocorrem devido ao isolamento de grupos de indivíduos que cruzam entre si.
Portanto, a separação racial torna-se completamente irracional em função das composições raciais, das miscigenações, recomposições e padronizações em nível de espécie que houve desde o início da caminhada da humanidade sobre o planeta.
genética demonstra que a variabilidade humana quanto às combinações raciais pode ser imensa. Mas as diferentes adaptações ocorridas a nível racial não alteraram sua estrutura quanto espécie.
Desta forma, a unidade fundamental da espécie humana a nível de macro análise permanece imutável, e assim provavelmente permanecerá apesar das diferenças raciais num nível de microanálise.
Todas as raças provêm de um só tronco, o Homo sapiens, portanto o patrimônio hereditário dos humanos é comum. E isto por si só não justifica o racismo, pois as raças não são nem superiores, nem inferiores, são apenas diferentes.
O racismo pode ser pensado como uma “adoção de uma visão equivocada da biologia humana ”, expressa pelo conceito de ‘raça’, que estabeleceu uma justificativa para a subordinação permanente de outros indivíduos e povos, temporariamente sujeitos pelas armas, pela conquista, pela destituição material e cultural, ou seja, pela pobreza, como conceitua Antônio Sérgio Alfredo Guimarães.
Atualmente ramos do conhecimento científico como a AntropologiaHistória ou Etnologia preferem o uso do conceito de etnia para descreverem a composição de povos e grupos identitários ou culturais.

Racismo nos Estados Unidos da América
Nos Estados Unidos da América, o racismo chega a extremos contra os negrosíndiosasiáticos e latino-americanos, em especial no sul do país. Até 1965, existiam leis, como as chamadas leis de Jim Crow, que negavam aos cidadãos não-brancos toda uma série de direitos. Leis existiam proibindo casamento inter-racial e segregando as raças em transporte público e banheiros públicos. Assim, mesmo que uma pessoa não fosse racista, ela estava proibida de casar com alguém de outra raça. Foi o caso do branco Lennie Hayton que não podendo se casar, na California, com Lena Horne, casou-se na França. Só em 1967, a Suprema Corte declarou inconstitucional a proibição do casamento inter-racial no veredicto sobre o caso "Loving et UX x Virginia".[4]Na época da liberação do casamento inter-racial 72% dos estadunidenses se opunham ao casamento inter-racial.
Além disso, muitos negros foram linchados e queimados vivos sem julgamento, sem que os autores destes assassinatos fossem punidos, principalmente pelos membros de uma organização, a Ku Klux Klan (KKK), que defendia a “supremacia branca”. Essa organização ainda existe naquele país, alegadamente para defender a liberdade de expressão e liberdade de se expressar a supremacia branca daquele grupo social. A KKK surgiu como uma reação à aboliçãodos escravos nos EUA (Proclamação de Emancipação) e ao revanchismo praticado pelos ex-escravos aliados aos nortistas (yankees) após a Guerra de Secessão. Filmes pró sulistas como E o Vento LevouSanta Fe TrailThe Undefeated,O Nascimento de uma Nação e Jezebel denunciam esse revanchismo que deu origem a KKK. Atualmente a KKK ainda existe e sofre perseguição nos EUA.
Paralelamente, desenvolveram-se grupos de supremacia negra, como o "Black Power" (em português, “Poder Negro”) e a organização "Nation of Islam", a que pertenceu Malcolm X. Sendo o governo de Barack Obama acusado de "racialismo" por não aceitar investigar racismo dos "Novos Panteras Negras" contra brancos norte-americanos. 
O nazismo

 Em 1899, o inglês Houston Stewart Chamberlain, chamado de O antropólogo do Kaiser, publicou na Alemanha a obra Die Grundlagen des neunzehnten Jahrhunderts (Os fundamentos do século XIX). Esta obra trouxe o mito da raça ariana novamente e identificou-a com o povo alemão.
Alfred Rosenberg também criou obras que reforçaram a teoria da superioridade racial. Estas foram aproveitadas pelo programa político do nazismo visando à unificação dos alemães utilizando a identificação dos traços raciais específicos do povo dos senhores. Como a raça alemã era bastante miscigenada, isto é, não havia uma normalidade de traços fisionômicos, criaram-se então raçasinimigas, fazendo desta forma surgir um sentimento de hostilidade e aversão dirigido a pessoas e coisas estrangeiras. Desta forma, os nazistas usaram da xenofobia associada ao racismo atribuindo a indivíduos e grupos sociais atos de discriminação para amalgamar o povo alemão contra o que era diferente. A escravização dos povos da Europa oriental e a perseguição aos judeus eram as provas pretendidas pelos nazistas da superioridade da raça ariana sobre os demais grupos diferentes e raciais também.

O apartheid

Os trabalhos de geneticistasantropólogossociólogos e outros cientistas do mundo inteiro derrubaram por terra toda e qualquer possibilidade de superioridade racial, e estes estudos culminaram com a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Embora existam esforços contra a prática do racismo, esta ainda é comum a muitos povos da Terra. Uma demonstração vergonhosa para o ser humano sobre o racismo ocorreu em pleno século XX, a partir de 1948 na África do Sul, quando o apartheid manteve a população africana sob o domínio de um povo de origem europeia. Este regime político racista acabou quando por pressão mundial foram convocadas as primeiras eleições para um governo multirracial de transição, em abril de 1994.

Racismo e xenofobia

Muitas vezes o racismo e a xenofobia, embora fenômenos distintos, podem ser considerados paralelos e de mesma raiz, isto é, ocorrem quando um determinado grupo social começa a hostilizar outro por motivos torpes. Esta antipatia gera um movimento em que o grupo mais poderoso e homogêneo hostiliza o grupo mais fraco, ou diferente, pois o segundo não aceita seguir as mesmas regras e princípios ditados pelo primeiro. Muitas vezes, com a justificativa da diferença física, que acaba se tornando a base do comportamento racista.
Leis antirracismo têm sido feitas em diversos países com a intenção de punir racismo contra os negros. Essas leis existem apesar da cientistas da área de Biologia atualmente dizerem que não existem raças.
(Texto feito por: Frederico Dib.)