segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Etnocentrismo

O Etnocentrismo é um conceito antropológico, que acontece quando um grupo de pessoas, que têm os mesmos hábitos e caráter social, discrimina outros grupos, julgando-se melhor e superior, seja pela sua condição social, diferentes hábitos ou cultura, e até mesmo por uma maneira diferente de se vestir ou agir. As pessoas se restringem e não aceitam as diferenças, acreditando que seus costumes, suas tradições e seu modo de pensar são os únicos corretos e que todos deveriam seguir do mesmo modo.
O Etnocentrismo foi muito presente na Europa durante o século XIX. Neste período, a economia mundial passou por grandes mudanças. A Revolução Industrial aumentou a produção, a tecnologia, a ciência e o mercado consumidor. Então, a concepção do neo-imperialismo foi criada no inicio do século, por economistas ingleses e franceses. O neo-imperialismo é caracterizado pelo investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista.
Os países imperialistas dominavam povos de várias partes do planeta, acreditando que suas ações eram justas, e benéficas para toda a humanidade em nome da ideologia e do progresso. Então, com o etnocentrismo, os europeus eram vistos como superiores aos asiáticos, indígenas e africanos. Da mesma forma com que o racismo e o darwinismo social, que interpreta a teoria da evolução afirmando a hegemonia de alguns sobre outros pela seleção natural, agem perante a sociedade.
Assim, os países imperialistas se lançaram numa corrida pela conquista global. Tentando difundir sua cultura, sua língua, sua religião, seus costumes e suas tradições pelo mundo inteiro. Isso foi um dos fatores que desencadeou a rivalidade e concretizou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial.
O etnocentrismo é presente em nossa sociedade até hoje. Não tão expressivamente como no continente europeu durante o período de imperialismo no século XIX, porém ainda utilizamos a nossa própria cultura como padrão, desrespeitando e menosprezando qualquer hábito ou comportamento diferente.
-Júlia Pinheiro.

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